Editorial
Os últimos anos no nosso País, foram anos de mudança, com melhores ou piores resultados em muitas áreas, mas estas mudanças apenas refletem o estado de atraso civilizacional onde vivíamos e ainda vivemos.
Para todos os que viajam na nossa Europa, é comum dizermos “ porque é que em Portugal não é assim?"
A saúde felizmente é das áreas onde o investimento pessoal de médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, psicólogos e outros, colocaram o nosso País entre os mais desenvolvidos do mundo.
Apesar do pouquíssimo auxílio estatal, na formação Post graduada o investimento pessoal e o brio destes profissionais deu um excelente resultado.
Infelizmente o mesmo não se passa na Educação e na Justiça, onde assistimos a comportamentos deploráveis de eficiência.
Na Medicina Desportiva, também o processo de evolução prossegue com a formação Pré e Post graduada nas Universidades e Hospitais, assim como as ações deformação e actualização têm uma regularidade apreciável.
Portugal está agora representado nos Órgãos máximos da Medicina Desportiva internacional, EFSMA e FIMS, permitindo assim dignificar o bom trabalho realizado por todos os profissionais Portugueses desta área médica.
Vai realizar-se em Dezembro o nosso Congresso, no Estoril. Pretendemos que este evento traduza a assinalável actualização dos nossos profissionais e a comunhão de esforços das equipas pluridisciplinares.
Também na área do desporto, na área do controlo do doping comum com a nossa atividade, houve mudanças.
A saída voluntária do Sr. Dr. Luís Horta, após longos anos de permanência e dedicação, implicou a nomeação (desta vez por concurso público de competências), de um novo responsável pela ADOP, Sr. Dr. Rogério Jóia.
Saúdo esta nomeação, esperando que pelo diálogo, as organizações desportivas possam contar com a colaboração desta importante estrutura estatal.
Já apresentei cumprimentos oficiais em nome da nossa Sociedade e obtive da parte do novo Presidente da ADOP, uma total abertura e vontade de colaborar.
Desejo-lhe os melhores êxitos nesta tarefa conjunta.
João Pereira de Almeida